terça-feira, 28 de julho de 2009

Uma Lei.

Na escada o adulto tropeça
Entre as pernas do próximo
E as suas retardam
Pronto para queda.
O choro contorce a seriedade
Do trabalhador atrasado para o dia
É o humano que até então se julgava esquecido...
E foi a violência que violou o sinal
Da rotina insistiva do mercado
De corpos,peças e amores.
É vermelho e não a poesia nesse canto
Rasgado de terra concreta
Ela que se mantem sóbria
Sombreia o peito calado
E a pupila dilatada diante
Da resposta dos dias
Que ninguem perguntara e jamais imaginava...
Mas estava sendo contado.

2 comentários:

  1. acabo de postar algo sobre regra... que coisa!

    ah sim, isso aqui ta ficando bom demais!

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  2. Tudo que acontece aqui hoje já foi contado antes.

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