Hermann Hesse ao lado da cama
perfume de laguna
bolo de baunilha
Ravel no fone
poesia na porta
pés descalços
saia rodada
cabelo despenteado
conversas silenciosas com o irmão
os poros da alma abertos
o pelo arrepiando
a risada solta pelos cabelos
ver as estrelas
fazer pedido
ancorar os dedos na terra
sentir sempre o cheiro do mar
e por mais que eu me desfaça
sempre volto para mim.