terça-feira, 14 de julho de 2009

O dia.

Foi bem simples... amanheceu.
E eu coloquei minha flor nos cabelos... pintei um sorriso e fiz um mantra da constancia.
Pensei em gangorras... estava desenvolvendo um pensamento sobre ser talvez...a fixa base ou o gostoso balançar.Não cheguei a conclusões.
Logo...mil poesias sombrearam meu ser. Digo meu ser... pois não sei onde guardo as poesias.Não sou boa em guardar coisas... só tenho a intuição de onde esteja... de onde esteja meu corpo... de onde esteja minha Alma... só intuo o que sou. Ainda que as vezes sinta meus dedos dos pés até meus cabelos...inteiramente Vida.Isso ocorre...e isso para mim é Alegria. Talvez eu tenha a necessidade de pontuar e linearizar... e nem sei que tenho essa mania. Se a tiver... tenho muito o que aprender. Pois o caos balança a frente e atraz...enquanto meus pés esbarram no chão... Gosto de gangorras.Devo ter visto alguma imagem quando criança...dela em cima de um desenho da Terra.Deve ser isso...
Amanheceu.
E o mundo se dissolveu... por entre os prédios, as buzinas a corrida...caminho assim...na janela.Vendo...como se meus olhos tivessem fome.Vou rezar para que a lua nunca mingue... e seja cheia eu e ela e a devore... não como esfinge mas como indigena selvagem...que come por fome... que come para ser.Meu peito que tem lá seus ares de dramático anda em climax com o seu favorito genero.Meio morrendo.
...
Meio morrendo resolvo escrever aqui a primeira mensagem.
Pobre.
Como esse dia que amanheceu.
Sem poesia.
Vai indo...

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