Sombras hipotéticas
não poéticas
repousam pesadas
ancoradas em arrotos passados
carregados de olhos secos
e visões atadas
Nada e um aceno disperso
ao que era
amargo pela beleza abandonada...
Roubada assim juramos,
A vida pesa.
Sombras hipotéticas
não poéticas
repousam pesadas
ancoradas em arrotos passados
carregados de olhos secos
e visões atadas
Nada e um aceno disperso
ao que era
amargo pela beleza abandonada...
Roubada assim juramos,
A vida pesa.
" Minha flor minha flor minha flor./ Minha prímula meu pelargônio meu gladíolo meu botão-de-ouro.
Minha peônia. Minha cinerária minha calêndula minha boca-de-leão. Minha gérbera. Minha clívia.Meu cimbídio. Flor flor flor."
Hoje sonhei com amores antigos
Mergulho silencioso nas amarras do tempo
Carreguei comigo os dizeres passados
Trouxe da expedição
Flores de despedidas
e declarações sussurradas...
O peso... de águas em cima do meu corpo
Apaziguado pelo beijo salgado
Sombreando o que não penso
O corpo rebate o esquecimento
Arrepia.
Aquece e finaliza amargo
Rançoso de efemeridade.