quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Destroços.

Saltou a primeira grande pedra da entrada, não haviam portas, era oficio de saltador entrar ali.
A cor desoladora variava entre ocre e nuances de cinzas, encardido, desolado. O cheiro remetia a algo morto, de todos os sentidos, um espaço decadente.
Soprou as paredes e viu escrito: Não entre!, um alerta de certo desapercebido.
Em todos os passos a gravidade quedava mais e mais...aquele soco no peito que fazia os olhos marejarem...porque estar ali?. Não veio por contra própria, mas entrou, nesse mundo subterrâneo, desabitado de alma.