Desenreda dos teus pés o passado
Desembesta com destreza teu desejo
descabido como teu corpo exacerbado
Desenterra sua alma dos escombros
Do desacerto encolhido na passagem
Desarmada de sentido ou miragens
Decaia como o sopro do que foi
E se delicie assustado com a estranha dança do presente.
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