quarta-feira, 18 de julho de 2012

Interiorizar e exteriorizar ou a Dança das ondas.

Se eu entregar suave meu coração nessa ventania por acaso ele repousrá em paz? E de me questionar imagens se criam, flores transpondo o limite do seu jardim carregando sementes... e porque deitar-me nesse campo de figuras indomáveis? caminhos e caminhos que só sabemos pelo tato como desvendar...
 E vamos soltos por esse Mundo, nada nos prende e nada nos esquece, carregar terras distantes nesse coração que agarra em ampulhetas seus sonhos...
 E se eu acreditar que existe espirito nas palavras? e se eu  propor calar-me para que esse espirito vibre em mim? deixar meu corpo ser o mar dos sentidos e primitivamente abarcar os demonios e os anjos de toda história...antropofagicamente humanos e alimentos de minha Alma... e se der a mim a Poesia que de tão antiga mal pode falar as palavras que hoje temos? Os tempos vão me enfileirando suas respostas...
 Algo em mim se move tão ligeiro e de passos leves que antes de conflito é proposta uma dança, dançar na ventania das palavras e do espirito vivo de Ser e de ter em si o Sol que não se deixa emplaidecer nem pelo fato nem por sua ausencia de foco.É o fluxo que beija tão devagar meus olhos que é impossivel prender essa lágrima ambigua e amarga que vem fazer casa em mim... fluir quente, esfriar em meus lábios... e enfim bebe-la, porque é de águas que se vive.
  Murmuro a oração: Elementar é a essencia que alimenta.


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