quinta-feira, 28 de junho de 2012

Dança.


O corpo que se move suave, suado de saudações com seu presente, recebe melhor as dores e os acordes insistentes das paixões. Acordado por certo com seu ritmo encontra uma parceira para dança e desembestado dança pelos discursos sem aludir uma virgula em sua respiração... move-se, e ao ponto de diluir-se...então, recorda e cria sua forma antiga, doce e atemporal... como se é quando não se conta, para si a história e não se conta para o tempo os números.

(Foto: Alberto Kirilauskas)



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