sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Cadente.
A folha de um concreto
Sombreou meus olhos
Dando a luz turvo fio de átomos
Cinza brusco rígido e fálico
Meus olhos sombreados.
Caminharam pela terra
Noites e dias incontáveis
Dentre eles margens de rios esquecidos
Amores dentre conchas despedaçadas
Pedaço de piso embaçado
Traçado incompleto de dias
Rabisco de saliva
Nas discusões dispersivas
...Meus olhos num dia de chuva
E a dura folhagem
Impermeável de dizeres
Aponta por entre os dedos imaginários
As gotas cadentes.
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PlagHaiKai
ResponderExcluirFolha dura
lágrima forte
tanto apanha até que rompe.
Alguma coisa
Folha dura
lágrima sofre
bate com dor
e rompe o cofre
Guardei o tesouro
que nem conhecia
expus banhado a ouro
quando de mentiras fazia
Hoje do rio que nasceu
escorreu em flor de lis
conheço meu tesouro
ele é raiz.
Um dia talvez, quando não ter sobrado o telhado, faça sentido.
Até mais
Paz Amor e Liberdade
Amém
"Eu tenho um coração vermelho
ResponderExcluire o que canto é o espelho do que se passa por lá..."
Falou tanto que atualizaria, mas agora, depois de mais de 15 dias, o que há de novo ?
ResponderExcluirAté mais cabeça grande... Sim chato, porém menos que tu...hehehehe
Ta tudo na cachola.
ResponderExcluirQuando sair serão várias.
Eu ranzinza mais muito menos que tu!
Beijos.
voltei a ativa
ResponderExcluirFuuuuuu... e a palha rola ao som do vento...
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