terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Clara I.

Dos cacos sobrepostos no travesseiro, ela devaneia, cria piramides e junta mistérios, prega toda estripulia de belas palavras, abraça todo o  pó de estrela e de flores que lhe cabe, amanhece lírios, remói beijos, prega com cálida fé resposta doces, tão doces como abelhas a fazer mel.
Ela repousa nos cacos e no caos imaginário onde vivem as outras respostas,essas ela aponta para o fim das portas, tão fechadas em si mesma, ataca a feiura com uma proeza de vilã, só que as avessas, já não se imagina a mocinha da história, mas ainda se permite a bipolaridade humana, não claramente...só as escondidas, ao longe cantam sinceros sábias e ela recorre ao sopro dos seus lábios para outra conversa fantastica.


Nenhum comentário:

Postar um comentário