terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Tudo que se abre em meus lábios carrega o "mas", são tantos poréns para desentortar essa arvore de caatinga que carrego. 

É só carne, carne, sangue e certo estupor. Carne, tempo e terra. É vermelho não mesclado, é cru quando não á sol, e quando ele vem é dia e assim corre o tempo, errado, não corre, o tempo divaga o resto são nossos pensamentos de reticências embarcando ritmo para corromper o acaso.
É tudo carne e acolá alguma flor, que não é carne e sim caule e seiva.De resto somos nós, meio ordenados e um assombro de animal calado que brinca com as pedrinhas manso e domado nas águas amortecidas, de fato ele salta bestial e rancoroso com a palmada da negação ou se desfaz em promessas brilhantes e apontamentos estelares quando recebe o afago tão contido da vida, mas de resto afirmo, é carne.

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