quarta-feira, 24 de julho de 2013

O tempo e os olhos.

Tempo me dê olhos
Antes do assombro final
Daquele ponto no percurso
Em que ponteiro se lembra
Que no peito ainda és pó.
(...)
E nesses olhos amansa
A crueza do efêmero
E traz para si o gosto
De estar vivo perante as estrelas
As matas arredias
 e aos olhos de quem amo
Despida em frio e gozo
Humana supondo-se

Eterna no fluxo vital da Unidade.

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