segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Dos delicados desassossegos.

De vez em quando, por mais rígida que seja a porta, a campainha dispara em som de asas de borboletas azuis...não é preciso cavucar a fundo a memória para saber do que se trata, nos despedimos por tantas vezes desse som a base de troncudas porradas e ainda sim..sempre o movimento rasteiro umedecendo as raízes de encantamento,elas vem...aliás, elas não vêem o mundo desastrado do contagio frio com o "real", elas não vêemo caos sem estrelas a dançar, elas batem encantadoras como a alegria despida de razão, figuram novamente o mito eterno da pureza primordial, ainda que no barulho do vento que faz seu movimento descompassado dançar seja de terror e solidão.

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