Mar que não inunda vira ressaca...
Tempestade marinha, sem raios
sem trovão, sem estrondo...
Cresce e ultrapasse a si
mar feminino em mim..
Salga meus plantares
meus cantares, meus pés.
Ignora meus castelos
arranca plantas baixas,
desmaia minha secura
e cresce em tardio assalto
rompendo o que existia de incerto em mim.
Soberana água
de peixes silenciosos e simbólicos.
Me dão sinais
e a certeza
que nada seco sairá em mim
tudo úmido, unido com liquido:
O sal purifica.
(Foto: Alberto Kirilauskas)
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