domingo, 25 de março de 2012

Relato.


(Foto:Alberto Kirilauskas)

A primeira poesia que fiz:
Foi sentada na perua do meu pai, e era sobre o céu e o inferno.E eu me lembro mais ainda da sensação melancólica que me derreteu naquele dia, enquanto meus irmãos brincavam lá fora. Foi um desgaste e depois foi um prazer. Devo ter descido por minhas palavras frágeis e sem rima para o subterrâneo das coisas que não entendo e ter retornado com um pedaço de papel daquele canto era como beber água da minha fonte e isso era quase um vôo.

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