Onde foi que o ritmo
perdeu seu tempo
e invadiu cambaleando
o espaço do outro,
causando esse desaforo
desconcerto?
Como foi que nos deixamos
apaziguados de razão
manter-mo-nos calado no
lógico e na inumananidade?
Aquilo que vibra,
que viva!
tem de ser nossa voz,
o arco latente e vermelho
agudo e impermanente
do grave-denso da existencia
ao suave sopro do riso.
Verdadeiro e limpo som
ecoando livremente em sim
respondendo aos ares
nossa confusa teoria
e limpando nossas raizes
para as novas terras
que virão...
Vibrantes!
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