quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não instintivo.

Metade da mensagem se espalha
E o que resta se vai
Já nem sei como conseguiu chegar
Na ponta de uma garganta e gemer um verso
Já descrente.
O vento repete um passado de fé
Já perdido.
Arranca das folhas e não do humano
A voz natural.
Melodioso choro de uma lingua ancestral
Desconheço o grito.
Esse pulsar maior... essa palavra sangrenta de ares profundos
Vai calando.
Como se fosse certo ter somente pausa na voz.

Um comentário:

  1. Poder crer é ser forte, tranquilizar em equilibrio é conseguir superar o choro, o riso, os gestos bruscos ou suave com apenas um leve respirar.

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