segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Madalena.

E o tempo
esse tempo
risca o rosto
finge faca
corta ancora
amarra braços

Esse tempo
pesa a sombra
do sonho acabado.

Mas também
faz de arvore
o que antes era broto
E do discurso
sua história
faz do passo
não um acorde
mas o acordo
entre aquilo
que amanhece e vira noite

Esse tempo...
Que me arranca
dos olhos
O sorriso de estrela
cria neles
a estrela dos meus dias
que cadencia
com pedidos
no céu...
escuro...
das pessoas que dormem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário